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Debate

A partir de nosso trabalho, obtivemos um conhecimento aprofundado sobre Preconceito Social. Dessa forma, realizamos um debate para colocarmos em discussão tudo aquilo que aprendemos. 

O debate funcionou da seguinte forma:

- Todos os integrantes da Equipe Stop assistiram ao filme "Que Horas Ela Volta?", um dos filmes de maior sucesso que retrata sobre a causa aqui tratada. A partir da análise desse filme, realizamos um debate por internet para que o mesmo fosse publicado em nosso blog. 

Veja abaixo como se deu a realização desse Debate! Esse é mais um Projeto do Stopreconceito para você.

Erick

Gente, quero começar fazendo uma pergunta e vocês me digam se concordam ou não. Li umas críticas sobre o filme e o mesmo é tratado como "mistura de drama e comédia". Vocês conseguiram ver essas duas vertentes? Pois, ao meu ver, o drama era muito mais presente que a comédia.

Não. Comédia é quase inexistente!

PALOMA

Também não. Achei o filme até muito sério.

irene

E aqui, vocês enxergam como algo real, ou apenas fictício?

erick

Real, até porque muitas famílias passam por problemas parecidos

irene

Eu enxergo como uma retrato das relações dentro da sociedade

amanda
paloma

Real, só que um pouco exagerado. Tipo a Jéssica ficar afrontando a família, isso é um pouco incomum.

Paloma, eu não acho tão incomum, pois já presenciei cenas como essa dentro de minha própria casa. Não somos ricos, mas já tivemos uma empregada fixa que trabalhou aqui por 15 anos e os filhos delas, ás vezes, afrontavam.

erick

Acho algo real, até bem perto do que já presenciei na minha família... Minha avó trabalhava como empregada para minha madrinha e, ás vezes, ela levava minha mãe, que ficava brincando com os filhos da minha madrinha. E minha madrinha era muito esnobe, e não queria que os filhos delas brincassem com o tipo da minha avó.

nathaly

É... Realmente são situações que vimos. O filme retrata bem algumas coisas da sociedade, e, como nosso próprio trabalho fala, o preconceito social

erick

Bom gente, pra mim o filme deixa bem claro e evidencia bastante o que muitas empregadas domésticas e seus familiares passam, mas também transmite a imagem de que eles não podem se calar e podem se mostrar tão bons quanto qualquer rico.

paloma

Uma das cenas mais marcantes pra mim foi a cena em que a Bárbara manda esvaziar a piscina e alega ter visto ratos, se referindo a Jéssica.

erick

Acho que essa cena marca muito bem a diferença entre as classes. É um afrontamento muito forte.

irene

É o retrato de uma elite preconceituosa e que infelizmente é bem marcante no país. O outro lado, é que por medo, muitos empregados acabam se calando diante das humilhações, com medo de perder o seu emprego

amanda
erick

Verdade... O intuito do filme, eu acredito, é mostrar o como pessoas de classe inferior apresentam certa "submissão" aos ricos. E mostra, claramente Paloma, como você disse, o fato de não dever se calar diante de tal situação.

E isso se torna uma relação viciosa, uma vez que o empregado depende completamente do emprego, e por isso acaba se submetendo a uma relação submissa com o seu patrão, que reconhece sua necessidade e se aproveita da situação.

amanda
erick

Eu entendo a Val. Não concordo com o posicionamento dela, mas entendo o por quê de ela agir assim. É uma coisa de certa forma "enraizada".

Dá pra perceber também que Val vive chamando a atenção da filha, dizendo que quando oferecerem algo pra ela, é para ela recusar pois eles, gente rica, oferece por educação, e que isso já nasce sabendo.

nathaly
amanda

Olha, eu não concordo muito com essa coisa ai de não aceitar não. Pelo menos eu fui educada assim, você ofere por educação e recusa por mais educação ainda. Pelo menos eu nunca vi isso como um ato submisso.

Desculpa, mas eu não consigo enxergar educação quando se oferece uma coisa sem vontade alguma. Educação pra mim é algo de dentro, ou você quer oferecer ou não quer. Aceitar a mesma coisa. Se não for vontade própria, não é educação. É algo meio que "obrigação". Mas não acho que isso se classifique como um ato submisso também.

erick
raquel

Eu acho que aquela parte que a Jéssica fala que vai prestar vestibular pra uma faculdade difícil, a mesma do filho da patroa, e ela fica com dó achando que a garota por estudar e viver em condições inferiores não iria conseguir e tipo não 'podia' querer isso também.

Durante todo o filme, a Val fala com a Jessica que ela tem q se submeter às humilhações pois, por estar em uma classe inferior, ela se vê como submissa.

irene

Mas a Val estava se submetendo a ser inferior a eles ao fazer isso!

sara

Sim Irene, isso é uma ideia que a sociedade cria e que acaba tendo influência na vida das pessoas. Muitas indivíduos de classes sociais mais baixas, se acham inferiores devido a sua condição financeira. Esse é um pensamento que deve ser erradicado

amanda

É uma coisa muito presente e o filme trata bem disso. É nítido que a Val não está a favor, mas ela sabe que, de certa forma, isso é "melhor" se ela for levar em conta seu emprego. Ela sabia o quanto aquilo poderia causar um mau-estar na casa dos patrões, e causou. Apesar de não ser o melhor a se fazer, dá pra entender o posicionamento dela pois fica bem claro o quanto isso é algo presente!

erick

Eu acho q os atos submissos da Val são os dela temer os patrões, temer falar com eles ou se limitar a fazer só as coisas do emprego.

irene

Teve aquele momento em que a Jessica 'se convida' para ficar no quarto de visitas e o Zé Carlos fala com a Barbara. A Barbara faz uma cara de quem comeu e não gostou e bate a porta ao entrar no outro quarto.

nathaly

Acho importante falar sobre aquela parte que a Val dá a Bárbara aquelas xícaras e no dia que ela coloca para usar na data importante, Bárbara imediatamente pede a ela para voltar e trocá-las.

raquel

Isso porque, na mentalidade da Bárbara, a Jessica não "é digna" de ficar no quarto de hóspedes, e assim como a mãe, deve ficar no quarto de empregada. Ela não consegue enxerga o valor sentimental nas coisas, somente o valor material.

amanda

Ela acha q as coisas da Val não são chiques o "suficiente"  pra ela. Ela não enxerga a Val como pessoa, só como empregada.

irene

Eu não enxergo a Bárbara como uma vilã sem escrúpulos de filmes americanos. Eu enxergo ela como o reflexo da sociedade atual. Quando ela aceita as xícaras, fica nítido que ela não gosta. Mas, EU ACHO, que ela prefere falar que gostou do que, de certa forma, "magoar" a Val. Isso seria material? Ela poderia simplesmente ter virado e falar "Nossa, odiei".

erick

Tem esse lado da coisa também.

amanda

Vale lembrar que a Jessica também não é um anjo. Ela se aproveita dos sentimentos do homem pra ter condições melhores na casa e acha ruim ter que ficar no quarto da mãe quando ela chega em SP.

irene

Discordo, Irene. Acho que Jéssica não abusou em momento algum dos sentimentos dele. Ela só agiu como alguém que não aceitava ser submissa e considerada inferior. Tanto que, desde o início, ela já chegou pedindo pra ficar no quarto de hóspedes. Em momento algum, nesse início de filme, já havia um sentimento por parte do cara. E ela continuou agindo assim. Ela seguiu, desde o início, uma linha tênue. Continuou agindo do mesmo modo, independente de saber os sentimentos dele.

erick
irene

Eu não sei... Eu acho q ela aproveita um pouco sim. Mas é a minha opinião!

E em relação a morar no quarto da mãe, ela não acha ruim por ser um quarto humilde, e sim por sua mãe morar no quartinho dos fundos de uma mansão como aquela e, mesmo depois de tantos anos servindo aquela família, não receber o reconhecimento merecido. Além disso, a Jéssica não é empregada daquela casa. Ela foi para morar com sua mãe, e não para servir de empregada no serviço da mesma.

erick
nathaly

Talvez ela se aproveite, mas nao acho que seja dos sentimentos, e sim da "gentileza" dele

Mas, seguindo essa linha que a Irene falou... Quando se procura críticas sobre o filme, a gente encontra muita gente criticando a Jéssica e sua maneira de agir diante os patrões de sua mãe. O que vocês acham disso?

erick
sara

Concordo com Irene, até porque ela desafiava a Bárbara! E, como a Jéssica não é boba, sabia que haveria algo a mais da parte do patrão.

Em que momento ela desafiou a Bárbara? Eu não vi isso. Ela sempre se calou diante a Bárbara. Ela não concordava e deixava isso bem claro, mas em momento algum ela chegou a enfrentar a Bárbara e "desafiá-la". Ela sabia que, de certa forma, independente de estar certa ou não, ela estava numa casa que não era dela. E, quando resolveu se posicionar diante da situação, ela simplesmente foi embora. Mas não desafiou a dona da casa em momento algum.

erick
amanda

Acho que essa maneira da Jessica agir é o reflexo de uma sociedade que tenta lutar contra o preconceito, que não aceita ser humilhado.

Eu acho que são dois lados na mesma moeda. Por um lado, a Val se submete e se sente inferior aos patrões, por outro, a Jessica se recusa a agir assim, mesmo tendo que ficar na casa deles

irene
erick

Não enxergo a Jéssica como um monstro. Acho sim que ela tem seus defeitos, mas como Amanda disse, ela é um reflexo do que somos. E tenho certeza que muita gente aqui faria o mesmo que ela se fosse colocado em situação parecida. Não acho que ela seja a melhor pessoa do mundo e acho sim que ela erra em alguns momentos. Mas são erros aceitáveis. E assim como dá pra entender o posicionamento da Val, dá pra entender o posicionamento da Jéssica.

O único que não dá aceitar e nem entender é o posicionamento da Bárbara. Pois ela é preconceituosa, e isso é uma coisa que tem de ser combatida. E é isso que buscamos nesse trabalho. Combater o preconceito de pessoas como a Bárbara. A Bárbara é o reflexo daquilo que estamos trabalhando há semanas. É o reflexo das pessoas que se julgam superiores por sua classe social, por seu status, por sua renda.

erick

Temos que combater sentimentos de inferioridade como o da Val.

sara

Sim Sara, mas nosso principal objetivo é acabar com o Preconceito. E a Bárbara é o retrato disso no filme. É aqui que devíamos chegar mesmo. Onde vimos o preconceito social nesse filme e porque ele se aplica em nosso trabalho? Nas atitudes da Bárbara e, consequentemente, no posicionamento de Val e Jéssica diante disso.

erick

Acho q a Bárbara desde o início se mostra relutante com a Jessica. Por causa do histórico financeiro da Val.

irene

Irene... Ela desde o início é preconceituosa. Mas não é desde o início que ela deixa isso transparecido. Ela não reluta em aceitar a vinda da Jéssica, quando ela chega, até flores dá para ela. Mas nem por isso podemos dizer que ela é uma "boa pessoa"" com a Jéssica. Ela desde o início sim é preconceituosa, mas não deixa isso claro no começo.

erick

Não vamos colocar a Barbara também como a senhora preconceituosa. Ela é sim preconceituosa, mas isso não vem de todo dela. Como já até discutimos, ninguém nasce preconceituoso. A sociedade, as relações, e a família tornam o sujeito assim. A barbara não nasceu esse "monstro". Ela foi moldada pela sociedade

amanda

Sim Amanda, mas aqui estamos analisando o comportamento delas ali. E a Bárbara é sim a "senhora preconceituosa". Eu não consigo encontrar outro adjetivo para uma pessoa que manda esvaziar a piscina quando vê uma pobre nordestina nela, e ainda a compara a ratos. Ela é preconceituosa. Independente da formação disso, ela é o que o filme traz. Não é um monstro pois, como eu já disse, ela é o reflexo da sociedade mesmo. Grande parte da população pensa o mesmo que ela. Mas nem por isso é certo.

erick

Sim, eu entendi, claro que ela é preconceituosa sim. Só estou falando que isso não é um caso isolado, pois fica parecendo que só ela é assim, que ela nasceu assim. Mas não é. A sociedade molda as pessoas. E como ela foi moldada muitas outras acabam agindo assim também. A personagem Barbara não é apenas uma mulher preconceituosa. Ela é a alegoria de uma elite preconceituosa

amanda

Realmente não é, mas não vejo no filme alguém que tenha esse mesmo posicionamento dela. E é por isso que o comportamento da Bárbara é condenável, pois isso é o que vemos no mundo e lutamos contra.

erick

Apesar das opiniões sobre a Jessica aqui criarem uma certa polêmica, precisamos de mais Jéssica’s no mundo. Precisamos de mais pessoas que parem e digam "isso é certo?"

amanda

Amanda, a Jéssica ganha o coração dos telespectadores quando diz "Eu não me acho melhor que ninguém. Só não sou pior". E é isso que a gente tá em busca. A igualdade. Ela é pobre? É. É nordestina? É. É filha da empregada? É. Mas em que parte isso a torna inferior e "menos importante" que a senhora empresária e rica?

erick

Nenhuma parte a torna inferior, apenas a torna diferente.

amanda

Exato. Diferente ela é mesmo. As diferenças existem mesmo. Mas diferenças assim não classificam o valor de um ser humano.

erick

Agora, tirando essa cenas já faladas, quais cenas vocês classificam como marcantes e importantes para o filme?

erick

Sobre o filho da Bárbara sempre recorrer a Val quando está mal. Ela o criou, na verdade. Quando ele não consegue dormir, recorre à ela.

nathaly
erick

O laço afetivo entre eles é uma coisa inegável, né? Eles são realmente muito unidos. É uma relação bonita, pois mostra que o dinheiro não define uma pessoa e seu valor. Essa amizade entre Val e Fabinho vem pra mostrar que pobres e ricos não são divergentes e estão no mesmo patamar quando se refere ao valor humano de cada um. A Val, por exemplo, mostra que quer o menino feliz e o ajuda em tudo. Uma das partes que mostram isso é quando ela o diz onde sua mãe colocou a maconha. Ela sabe que, de certa forma, é errado. Mas a afetividade que tem por ele a faz, de certa forma, "ajudá-lo". Porque foi nela que ele encontrou o aconchego de uma mãe. Não tirando a importância da Bárbara em sua criação, mas foi a Val que o criou e, de certa forma, ele a enxerga como uma mãe.

Exatamente! Pois a Val consegue transmitir um amor para ele. O Fabinho não enxerga a Val como apenas uma empregada, e sim como uma segunda (ou até primeira) mãe. E a Val o enxerga como um filho, pois como ela teve que deixar a Jessica para trás, é como se ela tentasse reparar a falta que a filha lhe faz... Por isso criou o Fabinho como um filho e o ama.

amanda
erick

Mas o Fabinho também, apesar de ser uma pessoa que enxerga a Val como uma mãe, não é ativo na luta contra a desigualdade.

Acho que ele é um meio termo. Ao mesmo tempo que não luta contra, também não demonstra ser a favor do preconceito.

irene
amanda

Não é ativo contra a luta pois ele pertence a uma parte da sociedade em que isso não é colocado em pauta.

Ele ainda a trata como uma empregada. Ele a vê como uma segunda (ou primeira) mãe, mas ainda a coloca num nível abaixo. Ele não se incomoda com o fato de Val ser tratada como é. Ele não se incomoda em vê-la almoçando numa mini-mesa, sozinha. Não se incomoda em ter que pedir um copo d'água.

erick
nathaly

O Fabinho apesar de ter o laço afetivo e ser elite, tá em cima do muro. Ele é indeciso e acho que é mais uma face da sociedade.

Acho que o Fabinho e a Val estão dentro do mesmo grupo: conformistas. Ela é contra, ele é contra. Mas nenhum dos dois se posiciona. Eles aceitam tudo como estão e acham que assim é melhor

erick

O Fabinho fica encubado porque ele vive “numa bolha”, e como vocês disseram ele está tipo “se não me afeta, azar”. Acho ele meio um zero a esqueda no filme.

paloma

Eu não o enxergo como um zero a esquerda. Eu o enxergo como o filho que a Val criou como se fosse a filha dela. De certa forma, ele alimenta o conflito existente entre a Val e a Bárbara e até mesmo a Val e a Jéssica. Eu acho ele bem importante.

erick
irene

Também o acho importante.

Outra coisa que, pra mim, foi um fator marcante pro filme é o fato de a Jéssica agir, no final, da maneira como a própria mãe age (e ela critica). Ela viveu a vida toda sem sua mãe presente pelo trabalho e se revoltou em relação a isso. Mas, depois, ela largou seu filho e foi em busca de um futuro pelos estudos em São Paulo. Ela age da mesma forma, principalmente quando é perguntada pela mãe quando ela pretende buscar seu filho, e ela diz "quando der eu busco". É algo que ela sabe que está fazendo como a mãe, e, mesmo sendo contra, age assim. A partir disso ela começa a entender o que levou a Val a agir assim.

erick
paloma

Isso eu concordo com você!

Finalização

raquel

Eu acho que este filme representa boa parte de nossa sociedade de uma maneira bem simples e fácil de entender, nos leva a reflexão de quem estamos sendo e por qual ideologia estamos seguindo.Representa a luta do povo para melhorar de vida representada na personagem Jessica e uma dominada que toma entendimento de sua situação e muda por parte da Val e como o final deixa em aberto, patrões que vão sentir muita falta da empregada.

paloma

O filme mostra claramente a realidade de muitas empregadas domésticas e seus parentes que presenciam aquela realidade. a Jessica tem o papel de mostrar o quão necessário é a luta pelos direitos das empregadas e pela igualdade entre as classes, e a Val mostra cm as pessoas podem ser enganadas em relação aos seus direitos, papel de abaixar a cabeça,  mas mostra um coração muito bom que cuida daqueles q não reconhecem o valor dela. E o cara ter se apaixonado pela Jéssica foi muito bom, AMEI, pois foi um “tapa na cara”.

amanda

O filme retrata as diferentes faces da sociedade. A elite preconceituosa (Bárbara) a classe média baixa submissa (Val) e a esperança da sociedade, jovens que lutam contra o preconceito e procuram o respeito às diferenças (Jessica).

nathaly

O filme representa tres faces da sociedade: uma elite, representada pela Bárbara, uma parte submissa, representada pela Val, e uma parte revolta, representada pela Jéssica. Elas representam especificamente a nossa sociedade nos dias atuais, entretanto mesmo apesar das diferenças, há momentos que essas barreiras sao transpostas, muitas vezes pelo afeto que há entre pessoas das diferentes classes.

irene

Eu acho que esse filme representa muito bem as várias faces da sociedade e personifica o preconceito, afim de mostrar de forma bem prática como funciona a vida das pessoas que sofrem e as pessoas que fazem sofrer.

erick

O filme "Que Horas Ela Volta?", sem sombra de dúvidas, é um passaporte para se entender o que é preconceito social. O drama vivido por Val, tratado de maneira singela e fiel ao mundo real, mostra o quanto o preconceito ainda é algo presente em nossa sociedade e vem de onde menos esperamos. O preconceito se disfarça de opinião, e o alvo é considerado com "diferente". A partir desse debate, podemos concluir que o filme é realmente uma boa escolha para quem quer realmente entender o preconceito social.

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