Ainda há muito preconceito

Mais um exemplo do tão pouco discutido Preconceito social são os ricos que discriminam pessoas de baixa classe social, com famosas frases do tipo “Isso é coisa de pobre...”, ou vice-versa. Fosse piada e ninguém acharia graça da asneira dita por esse senhor, Luiz Carlos Prates, comentarista da RBS, afiliadada Rede Globo. Culpa as pessoas mais pobres, com acesso ao crédito, pelas mortes nas estradas... Só enxerga aqueles que tiveram acesso ao consumo de bens como culpados pelas tragédias nas estradas. Tais comentários representam o preconceito de quem não aceita a mobilidade social do Novo Brasil, de quem não entende a urgência da transformação social desse país, de quem defende a condição de status para poucos, mas pago por todos, pois nós pagamos impostos.

Atualmente, um exemplo claro de preconceito social é a existência de favelas e condomínios fechados tão próximos fisicamente e tão longes socialmente.

“É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito” Albert Einstein

Acresce, ainda, que mais do que preconceitos de raça ou de cor, têm os brasileiros arraigado preconceito de classe”. É importante que se aborde o assunto com coerência em casa. Se o pai não toma posição nas tarefas domésticas junto com a mãe e simplesmente chega em casa e pede para a mulher pegar uma cerveja, o filho vai assimilar isso estamos construindo uma sociedade intolerante e preconceituosa apesar de sabermos que “ricos” são a minoria, estamos nos deixando levar por essa ideologia que está dominando todos nós e nos esquecendo que somos únicos, que podemos pensar por nós mesmos e construir um Brasil mais justo para todos. Todos temos os mesmos direitos e deveres como cidadãos e um de nossos deveres é respeitar todos ao nosso redor, pois os “pobres” são fruto do nosso desdém, do capitalismo de uma sociedade multicultural que as desigualdades sociais, construídas historicamente com base na exploração econômica, violência e escravidão gerou um modo de pensar e agir desiguais.