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Poemas: Parte I

  • Raquel Mendes
  • 17 de nov. de 2016
  • 1 min de leitura

Hoje, através da janela da vida...

Paro, percebo, sinto...

Como tem gente sofrida.

Gente como nós, que ama, que sorri e que chora

Gente que é discriminada pela vida...

Que não nasceu branca, ou rica...

Que não teve chances de estudar.

Percebo mais uma vez...

Sinto mais vezes...

Busco mais respostas...

Indago, questiono...

Onde está o amor por todas as pessoas?

Onde foi parar a igualdade?

Não sei... ninguém sabe...

Mas podemos reparar com solidariedade!

Então diz-me lá amigo,

Onde te leva tanto preconceito?

Aqueles que discriminas,

São seres humanos como tu

E a viver têm direito!

A caminho da escola,

Não dás uma esmola

A um pobre sem abrigo?

Ele não tem nada, perdeu tudo!

Poderia acontecer contigo...

Porque viras a cara à tua amiga

Que vês passar na rua?

Só porque é mãe solteira,

Não terá o direito

De ter uma vida igual à tua?

Pára de uma vez por todas de gozar

Com a rapariga gorda que vês passar!

Serás tão insensível,

Que não lhe consegues ver

A tristeza estampada no olhar?

E aquele rapaz a quem "deste" má fama

Só porque se veste de modo diferente?

Julgaste sem conhecer...

Será que pelo menos algum dia

Tentaste com ele conviver?

Porque carregas dentro da tua alma

Tanto ódio recalcado e revolta?

Carregas desde o berço um triste destino?

Será que tu também aguentarias

Apenas por um só dia vestir-lhes a pele?

Talvez assim refletisses,

Sabendo como é duro,

Apenas por um só dia

Ser rejeitado, tal como eles...


 
 
 

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Alunos do 1º Ano do Ensino Médio na realização de um trabalho de Sociologia.
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